Hoje, dia 30 de janeiro, é comemorado o Dia do Quadrinho Nacional, celebração criada em 1984 pela Associação dos Quadrinistas e Caricaturistas do Estado de São Paulo (AQC-ESP).
O respectivo foi escolhido, pois, nesta data, no ano de 1869, o ilustrador ítalo-brasileiro Ângelo Agostini publicou no jornal Vida fluminense, a obra que seria uma das precursoras da arte sequencial no Brasil: As Aventuras de Nhô Quim ou Impressões de Uma Viagem à Corte. A história ilustrada por Agostini foi publicada até 1875.
Nessa data, anualmente, há o Prêmio Ângelo Agostini que tem o intuito de premiar e valorizar a produção artística dos quadrinistas brasileiros.
Porém, os quadrinhos como um novo tipo de arte visual, nova mídia, apesar da importância, não se popularizou com as histórias de Agostini.
A primeira revista periódica em quadrinhos que fez sucesso no Brasil foi a “Tico-Tico”, que circulou de 1905 a 1977. Voltada para o público infanto-juvenil, ela contou com inúmeros artistas, inclusive o cearense Luiz Sá.
Desde o século XIX, o Brasil tem sido um poderoso e criativo celeiro de numerosos e numeras artistas que contribuem fortemente para a diversidade da cultura brasileira, povoando a imaginação de todos e todas de encantadoras ilustrações e histórias.
Assim como a arte, o quadrinho é um ato de amor e resistência.
Viva o quadrinho nacional.
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